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Sempre Mãe

Maio está acabando. Mês da família, mês das noivas, mês das mães e aniversário de nossa mãe. A maioria de nós, agora pais e mães, sabemos toda a tensão gerada pela condição de termos bebezinhos que crescem. Todos os sacrifícios, esforços, alegrias e amarguras dessa relação difícil e prazerosa. Então, para homenagear nossa mãe, vai uma poesia antiga, que lembra a ela e a nós o quanto devemos a essa única e preferida mãe. Não sei de onde tiraste tanta força para amar. Quando os dias pareciam difíceis, Quando as noites eram intermináveis, Quando os recursos eram escassos, Ou a saúde estava abalada.

Não sei de onde veio tanta sabedoria para amar.

Quando tiveste de decidir as escolas,

Quando tiveste de selecionar as amizades,

Quando quiseste nos orientar para a vida,

E nos fizeste sutilmente compreender o mundo.

Não sei de onde veio a tua coragem de amar,

Quando enfrentaste os perigos desta vida,

Quando impediste que caíssemos nos enganos,

Quando mudaste o teu rumo para acertar nossos passos,

Quando lutaste contra o mundo para nos defender.

Não sei onde achaste a justiça do amor,

Para superar as injustas acusações

Que muitas vezes lançamos contra ti.

Para distribuir sempre igualmente o pouco que te coube.

Para preferir dar a receber.

Não sei de onde veio tanta vida,

Para não cobrares o cansaço que te demos,

Para não desistires no meio do caminho,

Para não desanimares quando não te entendemos.

Não sei como poderei agradecer-te

Pelo amor que diariamente transbordaste,

Pela atenção com a qual nunca me faltaste,

Pela palavra que nunca me negaste.

Sei que és mãe, e tenho a alegria

De ter-te por perto a todo instante,

Ver-te mãe, e amar-te tanto,

Por seres minha, carinhosa, meiga e amável MÃE.