Oi pessoal, estou de volta. Quase ninguém tem vindo por aqui, não é mesmo? Estive pensando no quanto pensamos sobre a família e no quanto não fazemos nada. Pois é.

Sabemos que o outro está bem e isso está bom para nós. Reclamamos da distância e achamos bom permanecer assim. Que meleca!

Então resolvi propor algumas mudanças, ok?

Primeiro parece que desistimos de vez de pensar em nos encontrar todos juntos. Ninguém fala mais nisso, nem se mexe para tal. Quase todos somos empregados e temos períodos bem definidos para as férias, mas não conseguimos combinar porque tudo é muito difícil. Tudo bem, tudo bem, que seja assim. Vou fingir que os motivos são econômicos. Mas no fundo, bem lá no fundo, sei que o motivo é falta de assunto mesmo.

Então estou começando um pouquinho um movimento que chamarei de família em infinitas prestações, tá certo?

Comecei passando dois anos para convencer a Jemima a vir me visitar em Porto Velho, quase consegui a vinda da Rebeca também, mas é questão de tempo para que consiga a segunda parcela. Então, a Jemima vem em julho, que beleza! Terei um aniversário diferente este ano, quem sabe no Forte Príncipe em Costa Marques.

Depois vou puxando um a um. Sei que é difícil pensar em fazer turismo em Rondônia, eu mesmo prefiro conhecer Porto Seguro, mas agora sou caracol, tenho uma casa adulta para transportar e os deslocamentos são bem mais difíceis.

Dessa maneira estou resolvendo alternar, uma vez eu venho, outra vez trago alguém. Que tal se cada um de nós providenciar uns colchões infláveis para que os irmãos se sintam acomodados em visitar.

Tá certo, o modelo econômico inviabiliza a hospedagem também! Mas cada um pode escolher passar apenas dois dias na casa do outro, igual às viagens do tio Gonzaga, só para dizer oi, tirar uma foto, contar uma piada...

Já consegui visitar a Inês, ainda sonho com uma viagem onde eu possa rodar os pedaços do Brasil contaminados pela nossa presença, tenho que ser rápido nisso porque já virei a tabuleta dos quarenta, então vai ficar mais cansativo dirigir tudo isso.

Pois é, não se incomodem muito com o assunto, estou apenas aproveitando para provocá-los, porque andamos muito silenciosos ultimamente. Mais do que o normal.

Um grande abraço a todos.

Bia, o Tom me disse que você tem aquela foto da família sem os nomes que ele colocou, se tiver manda prá mim?

Beijos e abraços.