Lembro do dia em que eu pai me disse que se eu terminasse o segundo grau, já estaria tudo muito bom. Foi dentro do quartel, o QG de Fortaleza, numa noite que dormi lá. Lembro também do conselho do Héber, de que tomasse conta da minha vida, sem me guiar pela opinião dos outros, pois as consequências seriam para mim, não para eles. Pois é. Hoje estou me preparando prá hibernar. Merguhar nos livros como o Visconde de Sabugosa, na tentativa de terminar meu mestrado com um conteúdo apreciável. Nas próximas tês semanas estarei tentado fugir de tudo e de todos para concluir essa tarefa. Por isso não estranhem se desaparecer daqui. O Carabolho já está parado por causa disso. Espero em breve poder retornar e tocar uma vida diferente. Na verdade já extraí do mestrado tudo aquilo que me interessava. O aprendizado sobre pesquisa. O aumento do nível crítico sobre o que ouço e leio. A capacidade de fazer coisas que realmente não me interessam para cumprir obrigações. Depois disso quero férias. Estamos planejando uma comemoração bem grande, iniciando por Araçatuba, passando por BH, Eunápolis, João Pessoa, Mossoró e Fortaleza, retornando por Brasília e Goiânia, quase uma volta olímpica. Por isso não estranhem se passar pela casa de vocês para lavar roupa, tomar um café bater um papinho. É o que o tempo permite. Peço a todos que parem de esconder seus e filhos e filhas de mim. Desde quando fui enclausurado em PVH já estive algumas vezes no nordeste e fico furioso de não conhecer os meu sangues. Na ida, se o Márcio e o Zé quiserem fazer comitiva, e na volta, se o Alberto quiser seguir o comboio, é só vir. No mais, estamos por aqui, tentando concluir a casa dos sonhos, para recebê-los bem por aqui.
Nóvimo
- by Chico &Cia - Pontes Moura
- on quarta-feira, 27 de maio de 2009
- Márcio
- 0 comments
- Digg
- Del.icio.us
Estou há mais de dez minutos tentando fazer este post, e não consegui colocar as fotos numa ordem escolhida por mim, então vai assim mesmo. Já devem ter percebido que essa não é minha praia, escrever muito menos. As fotos são, nem sei em que ordem vai sair no final: Eu (Márcio) e Juci Neli, Juci e Lisie (foto de 2007, a Letícia ainda estava gestando), Mateus e Mateus e Stella,uma coleguinha.
cheguei.....
- by Chico &Cia - Pontes Moura
- on terça-feira, 26 de maio de 2009
- 0 comments
- Digg
- Del.icio.us
Ah haaaa! enfim parece que estou no século vinte e um, belezaq não? Estou esperando para por as mãos no meu computador e deixar de ser um ciber-analfabetico. Isso me temsido difícil, creio mais na mecanica que na eletrônica, mas com o mundo ruma, como um rio para uma cachoeira, nesse sentido o jeito é... Acho que, como um bom Pontes Moura, o computador seria muito bom se fosse criado por MIM. Seria práitco, portátil, veloz e até capaz de nos antecipar em coisas óbvias, mas o bicho é só uma memória que nos exige mais memória para operá-lo. Fazer o que? Bom aqui é só uma prévia, horas outras estarei pelaqui. Abraços!
Sempre Mãe
- by Ronaldo
- ronaldo
- 0 comments
- Digg
- Del.icio.us
Maio está acabando. Mês da família, mês das noivas, mês das mães e aniversário de nossa mãe. A maioria de nós, agora pais e mães, sabemos toda a tensão gerada pela condição de termos bebezinhos que crescem. Todos os sacrifícios, esforços, alegrias e amarguras dessa relação difícil e prazerosa. Então, para homenagear nossa mãe, vai uma poesia antiga, que lembra a ela e a nós o quanto devemos a essa única e preferida mãe. Não sei de onde tiraste tanta força para amar. Quando os dias pareciam difíceis, Quando as noites eram intermináveis, Quando os recursos eram escassos, Ou a saúde estava abalada.
Não sei de onde veio tanta sabedoria para amar.
Quando tiveste de decidir as escolas,
Quando tiveste de selecionar as amizades,
Quando quiseste nos orientar para a vida,
E nos fizeste sutilmente compreender o mundo.
Não sei de onde veio a tua coragem de amar,
Quando enfrentaste os perigos desta vida,
Quando impediste que caíssemos nos enganos,
Quando mudaste o teu rumo para acertar nossos passos,
Quando lutaste contra o mundo para nos defender.
Não sei onde achaste a justiça do amor,
Para superar as injustas acusações
Que muitas vezes lançamos contra ti.
Para distribuir sempre igualmente o pouco que te coube.
Para preferir dar a receber.
Não sei de onde veio tanta vida,
Para não cobrares o cansaço que te demos,
Para não desistires no meio do caminho,
Para não desanimares quando não te entendemos.
Não sei como poderei agradecer-te
Pelo amor que diariamente transbordaste,
Pela atenção com a qual nunca me faltaste,
Pela palavra que nunca me negaste.
Sei que és mãe, e tenho a alegria
De ter-te por perto a todo instante,
Ver-te mãe, e amar-te tanto,
Por seres minha, carinhosa, meiga e amável MÃE.
Camisa 10
- by Chico &Cia - Pontes Moura
- on segunda-feira, 25 de maio de 2009
- 0 comments
- Digg
- Del.icio.us
Pois é, quando pequeno cansei e ouvi que era um time de futebol completo. Já que eu so o décimo e o mais metido, devo ser o camisa 10! (se bem que colocavam Inês no gol, portanto, camisa 1, embora ela tenha nascido no meio-campo). Mas, não tenho muito o que falar sobre mim. Como prometido, vim falar sobre a formatura da Jemima e a mudança para Fortaleza, de novo! Jemima teve o azar de marcarem o culto em ações de graças para o mesmo dia do aniversário da mamãe. Pronto! Apressem-se e mudem na véspera! Assim, nem aniversário, nem dia das mães, nem ações de graças. Tudo bem. Final de semana passada fui a Mossoró, para a cerimônia de formatura. Um tumulto, mais de 4000 pessoas enchendo ginásio da cidade porque a reitoria resolveu fazer média com uma senadora cujo irmão dera nome ao ginásio em questão, e fez uma colação de grau só para todos os cursos ao mesmo tempo. O mestre de cerimônias até foi prático e não chamou os formandos, mas as turmas. Falou rápido e todo mundo entrou no ritmo e tudo seguiu bem rápido. Os discursos do representante dos professores, da oradora das turmas (foi uma só por todos os cursos) e até a senadora como paraninfa (eu não sabia que paraninfo tinha feminino). Todos falaram bem e pouco. Mas, chegou vez do reitor, que é ex-padre e dono da central de tv a cabo da cidade. O cara demorou mais que todo o resto da cerimônia. Mas, é uma vez só! Imaginem se o reitor da USP resolvesse fazer o mesmo? Todos felizes e logo a Jemima vai publicar as fotos no orkut dela.
Ancestral, por Beatriz e Marcos
- by Beatriz
- on domingo, 24 de maio de 2009
- Beatriz e Marcos
- 0 comments
- Digg
- Del.icio.us
Boa noite, Marcos e eu temos um blog - Letras de Dois - onde colocamos nossos poemas: individuais e em parceria, na esperança de que um dia essas letras se inscrevam em algum livro de papel ou digital. Há algum tempo fizemos Ancestral. Resolvi postar aqui porque diz um pouco da nossa cumplicidade inesperada. Ancestral
Ponto final
- by Ronaldo
- on sábado, 23 de maio de 2009
- ronaldo
- 0 comments
- Digg
- Del.icio.us
É muito interessante ser o décimo primeiro filho, mas também provoca sensações estranhas à maioria das pessoas. Quando nasci o mais velho já estava fora de casa. Estudava no Colégio Militar. Nós morávamos em Guajará-Mirim (cachoeirinha em português). A última fronteira da dimensão Klingon. E de lá saí antes de respirar direito o oxigênio da floresta. Dos quatro anos de Maceió, etapa seguinte da jornada, me lembro do Luís (hoje Pontes) tentando correr nas paredes de uma garagem. De um alpendre, que até hoje não sei como era, mas lembro de como as palavras eram bonitas nas vozes de meus irmãos. De um sapo cururu. E do dia da "pisa". O dia da pisa foi um momento bem engraçado. Eu estava no quarto brincando com o Normando (hoje Tom) e ouvi a voz grossa do papai chamando cada nome. Quando chegou no meu, alguém, não lembro se o Rui ou o Márcio (hoje Mau), disse que papai estava chamando para nós apanharmos. Fiquei numa fila sem saber o que significava "apanhar". Quando chegou na minha vez, nada aconteceu. Foi uma "pisa" muito frustrante. Não doeu, não chorei, não sei porque deveria ter medo. Mas voltamos para Rondônia. Agora eu já entendia um pouco mais as coisas, mas ainda não sabia muito bem como viver. Das lembranças desse período falo outro dia. Em 77 fomos para Belém. Lá nós moramos numa casinha muito ruim, antes de irmos para a vila militar. Lembro de como aprendia com os livros de meus irmãos e com as aprontações de cada um. Os pontos altos dessa época foram o nascimento da Lia, 78, e a copa de 82, quando a vila todinha, agitada pela turma do Rodolfo (hoje Marcos) pintou o asfalto das ruas com os motivos da grande seleção do Telê. O fato é que via a vida do mesmo jeito que assitia TV. Os erros e os acertos que podia imaginar já tinham sido cometidos pelos meus irmãos. As surras, as broncas, os namoros. Tudo o que pudesse fazer seria comparado ao que os dez primeiros fizeram. Passei muito tempo expectando a vida alheia e sentindo o "certo" e o "errado" pelos olhos de quem os criticava/elogiava. A última parte dessa história alheia na minha vida foi a vinda para Porto Velho, em 88, quando todos os sonhos se voltavam para uma construção nordestina de futuro. Demorei demais a me livrar da idéia que deveria permanecer onde me deixassem e fazer o que me mandassem, para não ficar "igual a...". Hoje tenho vida própria, ou quase. Limitada pelos compromissos familiares, acadêmicos e trabalhistas. Mas certamente passei a ter uma referência diferente de vida. Com certeza mais própria, mas ainda ligado à profecia de ser "o ponto final".
INES e fam
- by ines
- on quinta-feira, 21 de maio de 2009
- 0 comments
- Digg
- Del.icio.us
Mecozzi Moura
- by Chico &Cia - Pontes Moura
- on segunda-feira, 18 de maio de 2009
- Rodolfo
- 0 comments
- Digg
- Del.icio.us
Dei de cara com a minha gata, Beatriz, quando todos já apostavam na solteirice eterna. Confessem! Bom, pelo menos eu apostava. Não bastasse tê-la encontrado, trouxe juntos dois guarda-costas.
Beatriz e Clarice. Ainda não sei qual é qual.
Clarice, de Clarice Lispector, e Bernardo, de Bernard Shaw
Não tivemos muito o que pensar. Já diz o ditado popular que quem pensa, não casa. Preferimos casar e deixar pra pensar depois.
Prescisávamos de uma gaiola pros quatro. O apartamentinho onde eu vivia era suficientemente grande pra mim, minhas manias, livros e ego. Alugamos e reformamos o apartamentinho em que estamos. Na idade em que estamos, imaginem, já era pra termos nossa própria casa e começamos a vida conjunta de aluguel. Tem nada, não. Chegaremos lá.
Temos um escritório que a fotógrafa só pegou um pedacinho, minha metade. Detalhe das fotos de Chico, Chico e Luci e Vicente, pai da Bia, lá no alto da estante.
Uma sala que a foto faz de conta que é maior, mas que nos permite receber até dois casais por vez, embora a gata ocupe metade do espaço. O quadro é do Vicentão Mecozzi, pai da Bia, depois dele romper com o academicismo católico italiano. Um dia ela explica melhor essa história.
E uma cozinha de um piloto só. Se bem que a Beatriz faz um chá de saquinho inigualável.
E uma mesa suficientemente grande pra nós dois e mais alguéns.
Estamos bem à beça, cá pra nós.
O apartamento fica no coração do comércio da cidade. Se a mamãe lembrasse das ruas de Eunápolis, eu diria que fica vizinho à Praça do Jacaré. Próximo de supermercados, lojas, médicos, dentistas, meu trabalho… Uma belezura!
Lógico que temos nosso quarto, e só o nosso – sentimos muito, visitas, mas o seu ficará para a próxima casa, que esperamos seja definitiva depois que a Bia vender o apartamento de São Paulo. Mas esse quarto não interessa a ninguém mais. Combinado?
E assim vamos construindo nossa felicidade, uma pedrinha a cada dia, muitos escritos pelos dias e madrugadas, individuais ou em parceria, planos, projetos, dívidas, dúvidas e a certeza de definitude de nós dois, sob a vigilância dos gatos.
Esperamos as visitas.
O começo
- by Chico &Cia - Pontes Moura
- Beatriz M. Moura
- 0 comments
- Digg
- Del.icio.us
Beatriz Mecozzi Moura
- by Chico &Cia - Pontes Moura
- on sexta-feira, 15 de maio de 2009
- Beatriz M. Moura
- 0 comments
- Digg
- Del.icio.us
Oi, família Sou Beatriz Mecozzi Moura, esposa do Rodolfo (que eu chamo de Marcos). Vim para Eunápolis, depois de viver mais de 50 anos em Sampa. O que a gente não faz por amor? Estou muito feliz por fazer parte dessa família linda construída por Chico&Luci e mantida por todos vocês. Espero contribuir para que este blog seja nossa saliinha, nosso alpendre de reuniões e boas conversas. Sou do signo de escorpião, tenho dois filhos do primeiro casamento - Guilherme, 29, casado e corretor de imóveis, além de surfisa e bon vivant. Tem cara de mau mas é um amor de pessoa.
Abertura
- by Chico &Cia - Pontes Moura
- on quarta-feira, 13 de maio de 2009
- Rodolfo
- 0 comments
- Digg
- Del.icio.us
Bem vinda, família.
Bem que tenho tentado armar algumas ferramentas pra gente estreitar os contatos, mas alguns de nós são meio avessos às novas tecnologias e a comunidade do Orkut, por exemplo, anda às moscas. Com o blog talvez nos vejamos mais.
De cara quero logo avisar que isso aqui não tem um dono, mas vários, todos e cada um.
Podem ficar à vontade para colocarem fotos, causos, memórias, convites, novidades, o que bem entenderem. Quem tiver dúvida sobre como proceder para postar, basta gritar que alguns de nós estão aptos a ajudar. Eu, Rui Normando, Ronaldo e Glenda somos blogueiros velhos, além de outros por aí que, com certeza, devem manjar bem do traçado.
A Beatriz escolheu o lay-out que, cá pra nós, é bonito pra burro, mas se alguém quiser propor outro ou mesmo aplicar, esteja à vontade.
O mesmo vale para os links. Quem tem blog ou algum site que gostaria de divulgar na família, é só colocar na listagem aí do lado. Se não souber como fazê-lo, me mande o link que eu adiciono na boa.
Como todos iremos postar com o mesmo login e senha, proponho que o autor da postagem coloque seu nome no campo “Marcadores para essa postagem”, que assim nós saberemos quem postou. Veja meu nome abaixo desse texto pra compreender o que estou falando.
As portas estão abertas, puxem as cadeiras, sirvam-se de um cafezinho, vinho ou cachaça e coloquem a prosa em dia. Luci, Chico, sua prole e agregados – que também são família – têm muita história pra contar, é só começar.